sábado, 30 de julho de 2011

 
 
Rotunda em Oslo

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

 

Serenidade
 

CORES
 

Nuvens

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

 

Moinhos

Falar de moinhos é falar de evolução, de cultura, de vida, de tradição.
Eles são os guardiões da paisagem, são uma presença emblemática, são património, são história.

Há dois grandes grupos de moinhos tradicionais, que se classificam pela fonte da energia utilizada para fazer mover a mó: Moinhos de Vento (utilizam o vento como fonte de energia, a chamada "energia eólica") e Moinhos de água (fazem uso da água corrente "energia hidraúlica")


As primeiras referências conhecidas a moinhos de vento datam do século X. Crê-se que aparelhos movidos a vento eram utilizados no Tibete em rituais e práticas oratórias. No Oriente este tipo de estrutura mecânica começou por ter aplicação prática para facilitar o trabalho do homem, sendo utilizada para a elevação (ou bombagem) de água.

No Ocidente, terá sido inicialmente aplicado pelos Persas à moagem de cereais. Na Europa, o mais antigo de moinho de vento conhecido trabalhava em Inglaterra em 1185. Em Portugal a sua existência é citada num documento de 1303.

Os moinhos de água, presume-se que tenham sido introduzidos em Portugal no século I pelos Romanos. Sabe-se que o seu uso foi generalizado durante o século V pelos Visigodos. No século IX o moinho hidráulico já estava difundido no Ocidente, mas o seu pleno desenvolvimento encontra-se entre os séculos XI e XIV, onde alguns registros mostram o dobro de construções existentes nos períodos anteriores. Os moinhos de água eram utilizados para fins artesanais e industriais, mas tinham como principal tarefa a moagem de grãos.

Os moinhos de água podem ser dividos em moinhos de roda horizontal, moinhos de Maré e moinhos de roda vertical ou Azenhas. A introdução das Azenhas em Portugal deve-se aos Árabes, havendo os primeiros registos da sua utilização desde o século X.

Estes moinhos inserem-se e harmonizam-se plenamente numa paisagem onde a natureza reina em encanto, frescura e beleza. Foram utilizados durante praticamente dois milênios, mas com a evolução da tecnologia estes moinhos caíram em desuso, embora permanecem ainda alguns, tendencialmente tendem a ficar desactivados, acabando por a sua degradação ser quase inevitável.

O moinho de vento em sentido restrito, é um moinho que usa as hélices como elemento de captação e conversão da energia eólica para outro tipo de energia apropriada para movimentar outros mecanismos.
Ao longo dos tempos, foram sofrendo adaptações e alterações, variáveis de região para região consoante as características geográficas e as características culturais de cada povo.



Com o advento da Revolução Industrial e a ideia de aplicar a máquina à moagem, iniciou-se a decadência dos moinhos de vento. Estas "máquinas artesanais", que durante séculos tinham servido de sustento a muitas famílias, entravam em decadência por confronto directo com as novas tecnologias na indústria moageira.
Todo o processo de industrialização então iniciado levou incontestavelmente a uma mutação da vida rural e os moinhos deixaram de dar resposta às exigências da sociedade de então. A consequência imediata desta situação foi o abandono dos moinhos, um pouco por todo o lado.



Actualmente os moinhos de vento têm sucessores modernos, que podem ser aplicados para transformar a energia obtida pelo movimento do vento, energia eólica, para gerar ou produzir energia eléctrica.
Na actual conjuntura e tendo em conta que a energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta, é uma boa alternativa às energias não-renováveis, permitindo reduzir os gases de efeito estufa, algo que beneficiará todos nós.



Embora ainda existam alguns moinhos,  a grande maioria é actualmente apenas marcos simbólicos, simples lembranças pitorescas do passado, património que urge preservar, pela sua beleza e história.



Os moinhos são um legado da história de uma região!

“Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.”

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terça-feira, 12 de julho de 2011

 

Uma das 100 cidades que jamais esquecerei...


  PARIS 

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domingo, 10 de julho de 2011

 
 


   ESCÓCIA - EDINBOURGH  
Relógio floral situado na praça principal da parte antiga da cidade de Edinbourgh.



 
OVIEDO


LONDRES - BIG BEN

ODENSE

GOUDA

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terça-feira, 5 de julho de 2011

 
 
AÇORES - FURNAS - COZIDO de CARNE

Nesta zona de rara beleza natural, aqui e além, pequenos pormenores chamam a atenção do visitante.
A zona das Caldeiras constitui uma das curiosidades mais apreciadas pelos turistas.
Nesta autêntica "cozinha natural" pode experimentar um saboroso cozido de carne.


Eu comi o meu no "Hotel Terra Nostra".

Para além destes prazeres gustativos, assisti, na Lagoa das Furnas, ao processo de realização do famoso Cozido das Furnas que, como não poderia deixar de ser, também tive o prazer de saborear. Este cozido deve ser único no mundo, dado o processo de cozedura.

No chão, fazem-se buracos com um sacho onde se faz o tão apreciado cozido das furnas. Numa toalha de mesa (que apenas servia para aquele fim), espalhavam-se em circunferência, folhas de repolho e em cima colocavam-se carnes, de porco, vaca, galinha, e toucinho e um saquito onde se metia a morcela (para que ao cozer não se desfizesse e se espalhasse), batatas, doces e da terra e ainda cenouras partidas ao meio, ao alto. Novamente se colocavam folhas de repolho. Claro que as carnes tinham sido previamente temperadas de sal.

A toalha era depois dobrada por cima das últimas folhas, sendo tudo novamente embrulhado noutro pano e depois metido numa saca de sarapilheira, bem amarrada, que se introduzia no tal buraco e se tapava com a mesma terra. Ao fim de 4 horas e meia o cozido estava pronto. Desenterrava-se e então servia-se. Devo dizer-vos que o sabor daquele cozido não tinha comparação com qualquer outro. Repararam talvez, que me servi sempre dos verbos no passado. É que hoje raramente se faz o cozido como o descrevi. Foi determinado que, em área delimitada, as covas fossem igualmente feitas na terra, mas forradas com uma camada de cimento.

O cozido é agora feito em panela de alumínio, usando os mesmos ingredientes a que me referi, mas em camadas. É tapado com uma tampa de alumínio, bem presa com corda de asa a asa, metida na saca e introduzida na cova e tapada com uma tampa também de cimento. Aí o tempo de cozedura é mais longo, de 5 a 6 horas.

Da mesma maneira se faz o bacalhau "com todos", usando também chouriço, a feijoada e os bolos doces (de chocolate, de mel, de laranja e outros), bem como arroz doce e até compotas. »

Nos Açores saboreei para além do saboroso e curioso Cozido nas Caldeiras das Furnas, a morcela assada com ananás, queijo fresco com massa de pimentão (servido usualmente como couvert), lapas na grelha com alho e limão, Frangalho, excelente peixe grelhado, carne de vaca maravilhosa, os famosos bolos lêvedos, as queijadas de Vila Franca do Campo, o Caldo azedo, as Couves solteiras, os Torresmos de molho de fígado, os Fervedouros, o Polvo guisado em vinho de cheiro, a Linguiça com inhame, o Arroz de lapas, as Lapas de molho Afonso entre outras iguarias.
É de comer e chorar por mais!

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"Portugal o meu país" "Évora a minha cidade"
PAÍSES QUE JÁ VISITEI... Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, Inglaterra, Luxemburgo, Marrocos, Polónia, Rep.Checa, Rep.da Eslováquia, Portugal e Ilhas da Madeira e Açores. PRÓXIMOS PAÍSES A VISITAR Timor, Aústria, Dinamarca, Filândia, Noruega, Suiça, Suécia... QUERO AUMENTAR A LISTA, VISITANDO Angola, Brasil, Cabo Verde, Canadá, India, Japão, Jamaica, Moçambique, México, Quénia, Rússia. "O QUE OS MEUS OLHOS JÁ VIRAM... E OS MEUS PÉS JÁ PISARAM" PORTUGAL - CIDADES - Almada, Albufeira, Aveiro, Alcácer do Sal, Braga, Bragança, Beja, Castelo Branco, Chaves, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Lisboa, Lamego, Leiria, Loulé, Montijo, Montemor-o-Novo, Mirandela, Olhão, Portimão, Portalegre, Queluz, Santarém, Setúbal, Sines, Silves, Tavira, Viseu, Vila Real, Vila Real de S. António. ALDEIAS E VILAS - Amareleja, Alcobaça, Castelo de Vide, Castro Verde, Castro Marim, Gerês, Guia, Miranda do Douro, Mourão, Monsaraz, Nazaré, Ourique, S. Braz de Alportel, Sagres, S. Martinho do Porto, Salvaterra de Magos, Sarilhos Grandes, Vendas Novas, Vila Nova de Foz Côa, PRAIAS - Costa da Caparica, Cabanas de Tavira, Carvoeiro, Comporta, Ferragudo, Foz do Arelho, Manta Rôta, Monte Gordo, Quarteira, Tróia, Vilamoura, Vila Nova de Milfontes. Açores - Ilha da Madeira - Funchal, Santana, Camacha, Machico, Curral das Freiras, Cabo Girão, Ribeira Brava, Ribeiro Frio, Eira do Serrado, Pico de Barcelos, Seixal, Porto Moniz, ESPANHA - Aymonte, Algeciras, Badajoz, Barcelona, Burgos, Cádiz, Cáceres, Granada, Ilha Canela, Ilha Cristina, Islantilha, Lagos de Sanábria, Lugo, Mérida,Monserrat, Ourense, Peniscola, Puebla de Senábria, Pirinéus, Sevilha, Salamanca, Serra Nevada, San Sebastian, Talavera de la Reina, Tarragona, Trujilho, Valladolid, Valência, Victória, Zaragoça. POLÓNIA - Varsóvia, Carcóvia, Wieliczka (Minas de Sal), Wadowice (cidade onde nasceu o Papa João Paulo II), Czestochoma (Santuário de Jasna Gora), Auschwitz (Campo de Concentração). ITÁLIA - Roma (Coliseu, Arco Constantino, Basilica de S. Paulo), Assis(Convento de S. Francisco de Assis), Florença, Génova, Milão, Pádua, Pisa, Siena, Veneza, Verona (Romeu e Julieta), Estado do Vaticano (Basílica de S. Pedro) FRANÇA - Alpes, Paris, Irún, Lille, Poitiers, Reims, Tours, Grenopole, Nice, Princepado do Mónaco HOLANDA - Amesterdão, Haia, Marken, Madurodam, Roterdão, Volendam. ALEMANHA - Colónia, BÉLGICA - Bruxelas, Antuérpia, Brugges, Gant, ESLOVÁQUIA - Bratislava, HUNGRIA - Budapeste REP. CHECA - Praga, ÁFRICA - Marrocos,

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